Dá um bocadinho que pensar, não dá? senão vejam:
Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Um sujeito entra na
estação do metro, vestindo jeans, camisa e boné, encosta-se próximo à entrada,
tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que
passa por ali, na hora de ponta matinal. Durante os 45 minutos em que
tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas
do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento
raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os
melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro,
copo de café na mão, telemovel no ouvido, crachá balançando no pescoço,
indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The
Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão
num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem
etiqueta de marca.
o video da experiência :
http://www.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw
---------- Forwarded message ----------
From: Bruna Rocha <bruna.rocha.enf@...>
Date: 2008/7/5
Subject: Valor, contexto e arte
To: undisclosed-recipients
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